TV INGLESA IDENTIFICA MELHORES DIETAS DO MUNDO

Muita gente me pergunta se eu gosto da comida na Inglaterra. Eu sei que a reputação da gastronomia inglesa não é boa, mas acredito que é possível, sim, comer muito bem por aqui. Bem, a comida pode ser gostosa, mas segundo um documentário que assisti essa semana no Channel 4, não é muito saudável. A rede de TV produziu o programa World's Best Diets que, como o nome diz, mostrou as 50 melhores dietas do mundo. Os repórteres foram conferir em vários países, cidades e comunidades ao redor do mundo o que o povo local come - e identificar os erros e acertos da alimentação. A Inglaterra não se saiu muito bem: todo  aquele bacon, fritura, e fish and chips renderam um sofrível 34 o lugar à Inglaterra na lista. 

Entre os países cujas dietas merecem ser copiadas por todos nós está a Coréia do Sul, que tem um dos menores indices de obesidade no mundo. O segredo? O documentário mostrou que os sul coreanos comem muuuuito peixe e legumes e näo comem laticínios.  Já Campodinele, na Itália, conquistou um honroso 3o lugar, com uma alimentação baseada em muito azeite de oliva, grãos e legumes. O vilarejo, ao sul de Roma, atrai sempre pesquisadores internacionais que querem descobrir o segredo longevidade de seus moradores (veja aqui matéria que o jornal The Telegraph fez sobre o assunto ). O primeiríssimo lugar ficou com a Islândia (!), cuja população apresenta baixo índices de doenças variadas como Alzheimer, diabetes e também condiçōes cardíacas e derrames. Novamente, peixe é o carro-chefe da dieta local. Mas o documentário ressaltou a alta qualidade dos laticínios e carne consumidos pela população, oriundos de produtores locais (ao invés de grandes indústrias). 

Cada país que tem uma dieta exemplar o seu segredinho: às vezes é o azeite de oliva, ou peixe, legumes etc. Mas existe um denominador comum entre as melhores dietas:  menos consumo de comida industrializada, privilegiando alimentos frescos e locais. A gente sabe disso, mas é sempre bom reforçar, né?   

E o Brasil? Ah, o Brasil ficou bem no meio do caminho: em 25o lugar. 

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