Não são muitas mulheres que fazem essa opção no mínimo polêmica - segundo as estatísticas divulgadas pelo jornal The Guardian, cerca de 30 mulheres tiveram bebês sozinhas, em suas casas no ano passado. Mas a tendência tem crescido. Muitas das mulheres que optam pelo freebirth explicam que desejam um parto absolutamente natural - não suportariam a idéia de intervençōes desnecessárias. Algumas eram grávidas de primeira viagem - corajosas, né?! Esse foi o caso de Joanne Purdie, de 36 anos, que deu à luz a sua primeira filha, Holly, sozinha, no ano passado.
Essa opção por parto sem assistência me parece uma progressão de uma outra tendência: o parto em casa. Eu sei que muitas mulheres por aqui decidem por dar à luz na própria residência, com a ajuda de uma parteira. Aliás, é importante ressaltar que a profissão de parteiras é regulamentada no Reino Unido. Elas são contratadas pelo NHS (National Health System, o serviço público de saúde) ou trabalham independentemente - muitas dessas profissionais apóiam a gestante que opta por um home delivery (parto realizado na casa da grávida).
E o que os médicos acham da idéia de partos em casa e sem nenhuma assistência? Para o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, a escolha é perigosa pois existe sempre a chance de acontecer algum imprevisto ou emergência que exigiria a presença de um profissional da área médica para controlar a situação de risco.
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