O Reino Unido conquistou um honroso 17 o lugar no ranking das naçōes que apresentam menor nível de corrupção no mundo. Todos os anos, a ONG Transparency International apresenta uma lista que avalia os índices de corrupção no setor público de 176 países do mundo, a partir da análise de especialistas da área. Que a situação no Reino Unido não é caótica como no Brasil a gente já sabia. Mas o que será que os britânicos fazem para evitar a corrupção no setor público?
Segundo Cobus Swardt, diretor da organização, o Reino Unido apresenta uma política de transparência nas instituiçōes públicas que garante que os líderes sejam obrigados a prestar contas das decisōes que tomam e do trabalho que fazem. Além disso, a mídia e o povo ajudam a fiscalizar o que acontece nos órgãos públicos.
Países em vermelho: corrupção braba |
Accountability - que pode ser traduzida por prestação de contas - é a palavra de ordem por aqui. Todo mundo tem que prestar contas do que faz, especialmente se trabalhar para alguma instituição pública, lidando com o dinheiro que é de todo mundo. Os britânicos pagam uma taxa alta de impostos e, por isso mesmo, exigem serviços de qualidade.
O ranking pontua os países numa escala que vai de 0 (muito corrupto) a 100 (sem corrupção nunhuma). Nenhum país conseguiu alcançar o nível 'melhor dos mundos' - ou seja, zero de corrupção no setor público. Mas a Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia quase chegaram lá, com 90 pontos cada. E infelizmente dois terços dos países analisados apresentaram um índice muito ruim, abaixo de 50 pontos. Os campeōes da corrupção são a Somália, Coréia do Norte e Afeganistão. E o Brasil ? É o 69 país mais corrupto do mundo...
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Interessante, Cláudia! Sou servidora pública no Brasil e, pelo menos onde trabalho, as prestações de contas não são tão transparentes. Eu mesma não sei muito bem o que é feito nos outro setores e minha própria prestação de contas é comprometida porque não existem procedimentos e metas claras para serem seguidas. Minha valiação é que não havia e ainda há pouco planejamento, ocasionando em desperdício de tempo e dinheiro público. Uma causa disso é a baixa escolaridade da maioria dos servidores públicos. Onde trabalho, apenas cinco pessoas são concursadas como nível superior. E a maioria (de nível médio e fundamental) são as que desenvolvem cargos de chefia. Mas essa é uma herança de quando ainda nem havia concursos no Brasil.
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