GOVERNO INGLÊS CONDENA CURVAS EM ARQUITETURA


O que o Niemeyer diria dessa? O governo inglês decidiu banir as curvas de quaisquer projetos de prédios de escolas no país. Segundo o Departamento de Educação, órgão responsável pelo veto, curvas representam uma extravagância arquitetônica absolutamente supérflua, totalmente na contra-mão da política de contenção de gastos que deve ser seguida por todos nos dias atuais.

Representantes do governo explicam que daqui para frente o objetivo é privilegiar projetos funcionais e baratos. Em outras palavras: arquitetos badalados, com projetos premiados, cheios de curvas, não devem ter chance de ganhar licitações para a construção de novas escolas. As curvas, tão na moda, nos últimos anos, vão perder espaço. Nada de projetos arrojados como o Gherkin (na primeira foto) - prédio localizado em Londres e um dos mais audaciosos designs do escritório de Norman Foster, inaugurado em 2004. Ou a curvilínea costrução da Prefeitura de Londres, assinada pelo mesmo arquiteto. 

Prefeitura de Londres: celebração
das linhas curvilíneas

Os críticos da decisão governamental rebatem avaliando que a decisão pretende estabelecer uma estética pobre - "um mundo regido por blocos de Lego", segundo as palavras do colunista Steve Rege, do jornal Daily Mail. Ele ressalta ainda que os modernos prédios que o governo tanto rejeita caracterizam-se por projetos públicos ecologicamente sustentáveis. 

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