Um constrangimento nacional. Uma epidemia. Um quadro deprimente. Os especialistas de educação tentam entender o que tem acontecido nas universidades da Inglaterra, onde um número cada vez maior de alunos são pegos colando, comprando trabalhos pela internet ou plagiando pesquisas. Os dados, fornecidos pelas próprias instituições de ensino, revelam que nos últimos três anos mais de 17 mil estudantes foram advertidos por condutas acadêmicas anti-éticas - um aumento de mais de 50% em relação a cinco anos atrás. O comportamento contagiou até mesmo as instituições de elite - entre elas Cambridge e Oxford. Em 2011, 1700 alunos dessas instituições foram disciplinados e cerca de 100 foram expulsos.
Os jornais ingleses têm publicado artigos de educadores apontando para o problema que, segundo eles, contribui para a queda de qualidade das instituições de ensino superior na Inglaterra. Os especialistas denunciam a crescente oferta de empresas que vendem trabalhos - muitas vezes até mesmo teses de conclusão de curso - por preços a partir de 150 libras e garantindo 'sigilo', 'qualidade' e 'credibilidade'. Não é só no Brasil não.
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