O governo britânico está examinando maneiras de lidar com o crescimento de casamentos fraudulentos entre cidadãos da União Européia (UE) e imigrantes que desejam viver no Reino Unido. O esquema funciona porque o cidadão da União Europeia e sua esposa (ou marido ) gozam do direito de circular livremente e permanecer no território da UE - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda de Norte incluídos. Ou seja: muita gente que quer morar no Reino Unido tem recorrido à fraude, pagando por um casamento de mentirinha com um cidadão da União Européia.
A fraude virou um negócio ilegal lucrativo: cidadãos da União Européia cobram milhares de libras para casar com completos desconhecidos que desejam permanecer no Reino Unido. Foi o caso do nigeriano Chinedu Amadi, de 27 anos, que foi denunciado pelo próprio cartório onde tinha planejado celebrar seu casamento - uma cerimônia fraudulenta, é claro. O funcionário do cartório desconfiou quando Amadi apareceu com três noivas diferentes; e a última (da Hungria) não conseguia nem pronunciar o nome do noivo nigeriano corretamente.
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